O poliestireno, mais conhecido como isoporⓇ, é 100% reciclável, entretanto estima-se que 7% da população do Brasil saiba disto, segundo a Meiwa Embalagens. Isso significa que o isopor pode ser descartado juntamente com outros plásticos. Curitiba e São Paulo são duas das poucas cidades no país que reciclam o isopor. A maior dificuldade encontrada para reciclar este material está no transporte, devido a sua baixa densidade. O material é muito leve e dificulta o processo de manuseio e eficiência nos resultados da reciclagem. Entretanto, há máquinas recicladoras que servem justamente para retirar o gás e compactar este material. No Brasil, foram reciclados, em 2012, 34,5% do EPS (Poliestireno Expandido) consumido, ou seja, foram recicladas 13.570 toneladas de 39.340 de EPS pós-consumo.
Reciclagem Mecânica x Reciclagem Química
A reciclagem mecânica de isopor é feita com auxílio de uma máquina que transforma o material em matéria-prima novamente, que pode ser reutilizada na indústria na fabricação de molduras para quadros, brinquedos, rodapés e outros. Este produto reciclado pode até substituir a madeira neste tipo de situação, sendo o processamento de toneladas de isopor o herói de muitas árvores. Ainda a partir deste processo mecânico, o material pode ser usado na indústria da construção civil (concreto leve) e como solado plástico para calçados.
É possível também a reciclagem química, sendo o fim para produzir óleo e gases. Pois, ao ser queimado em usinas térmicas, o poliestireno se torna vapor d’água e gás carbônico, não implicando em riscos para a saúde, já que o material não é solúvel em água. Assim, também não é um risco para possível contaminação de alimentos.
Um processo mais corriqueiro para a reciclagem do Isopor consiste em: separação do material e limpeza do mesmo. É feito um processo para a retirada de gás para assim ser mais fácil o transporte de grandes massas, isto em flocos, usualmente. Após, ele é então derretido e granulado, para assim ser a matéria prima que poderá ser usada na fabricação de outros produtos. Como podemos ver, são processos parecidos com outras reciclagens de plásticos, apenas a parte para retirada do gás é menos aparente ou ausente nos demais tipos de resíduos plásticos.
Por fim, tendo em vista um mundo mais verde e sustentável, o reaproveitamento dos EPS se faz muito necessário, principalmente, tendo em vista o grande uso pelo mercado, seja em alimentos, transporte, construção, segurança etc.. É possível melhorarmos muito os números das pesquisas futuras através da conscientização pessoal e coletiva de que é possível reciclar o isopor. Que possamos através dessas boas práticas cultivar um futuro mais leve e mais saudável para as futuras gerações.
A valorização deste também é um serviço que a EME Jr. presta visto a necessidade de seus clientes.
Autor: João Fernando Almeida