A indústria sempre procura respostas rápidas e eficientes para avaliação dos produtos e processos que possuem. Um dos principais pontos é a oxidação dessas, por isso da importância da análise de corrosão em peças metálicas. Como por exemplo, em empresas do setor de petroquímica, celulose, metalúrgicas, óleo e gás que têm plantas industriais complexas e grandes para seus processos. Assim, para que elas estejam sempre em funcionamento e com segurança, sem afetar a produção, é necessário que, periodicamente, façam análises técnicas de integridade dos diversos tipos de componentes em operação. Mas a necessidade de monitoramento constante de corrosão em peças metálicas não se restringe apenas às grandes indústrias. Pois, todas as empresas precisam dar bastante atenção a isso para evitar paradas de produção e ter um controle de qualidade de seus produtos.

Formas de corrosão

A corrosão é um fenômeno natural e espontâneo causado pelo ar e umidade em metais por meio de reação química. Geralmente por meio de uma reação de oxidação, a popular ferrugem, que deixa o material desgastado e poroso, formando resíduos e desgastando o material. Por esse motivo, o fenômeno encurta a vida do equipamento. Existem diversos estágios de corrosão, que pode ser crucial para um problema de segurança:

Corrosão química: ela ocorre em uma superfície metálica na presença de um gás, provocando uma reação entre os dois, formando assim um sal ou óxido, acumulado em uma camada sobre a superfície do metal, podendo ser permeável.   

Corrosão eletroquímica: ela ocorre em uma superfície metálica onde existem pequenas regiões ou pontos com potenciais eletroquímicos diferentes, em virtude de pequenas alterações na composição do metal.

Fonte: https://engenheirodemateriais.com.br/tag/corrosao-eletroquimica/

Monitoramento por análises de corrosão

Portanto, para contornar o avanço na corrosão, as empresas devem fazer o monitoramento e análises periódicas das peças para prevenirem problemas e evitar que a produção não seja afetada. Nesse sentido, a análise mais comum é o teste de névoa salina (Salt Spray): uma simulação dos efeitos de uma atmosfera marítima em diferentes metais com ou sem camadas protetoras. Além disso, o teste de umidade, corrosão sob tensão e os testes cíclicos de corrosão são aplicados para comparar o desempenho de diferentes materiais testados na mesma condição de exposição. Permitindo assim, avaliar a uniformidade e porosidade das camadas e diferentes métodos de deposição e até mesmo diferentes fornecedores.

Outra opção para conter o avanço da corrosão é utilizar inibidores de corrosão. Pois estes são substâncias que quando adicionadas em pequenas quantidades a um metal ou meio que têm a capacidade de diminuir a velocidade de oxidação. Os inibidores atuam no metal formando um filme protetor e são divididos em quatro categorias: catódicos, anódicos, por adsorção e em fase vapor.

Autor: Gustavo Dall Agnol

Fontes: 
Livro: “Corrosão e Tratamento de Superfície” de Antônio Roberto de Oliveira.
Site: https://engenheirodemateriais.com.br/tag/corrosao-eletroquimica/

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